sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Köln - O início

Antes de começar o post gostaria de pedir desculpas pelo tempo que levei para atualizar o blog. A verdade é que arrumei um emprego e ainda tenho projetos pessoais em andamento. Então desculpa galera. Vamos ao post:

A minha micro-mala já estava toda amassada devido a minha nova pesagem adquirida com batatas. A espera se estendia e eu ficava lá no frio com minha cara de paisagem. Bem, não estava lá tão frio, faziam 2 ou 3 graus positivos, e isso dava para tirar de letra. O ruim era esperar. Eu odeio esperar.

Por sorte não demorou muito, em cerca de meia hora avistei de longe meu primo e sua esposa. Abraços daqui, saudações, uma conversinha e seguimos para pegar o trem. Andamos rápido para a estação. O trem estava esperando para zarpar, corremos e entramos. Primeira impressão, perfeita.

O trem era limpo e novo, diferente dos trens polacos e tchecos. Agora realmente parecia que estava na Europa. Enquanto conversávamos uma cantoria deu-se início.

- É o time joga hoje. – Falou meu primo.

- Mas o povo já está enchendo a cara às 11 da matina?

- Normal, pai. Esse povo é assim. O time o Köln não ganha um jogo, mas é só um motivo pra encher a cara.

Ao menos a estação onde deceríamos não era longe. Coisa de dez minutinhos e poderíamos descer. A cantoria torrava a paciencia, mas o pior é que eu não estava tão nervoso pela cantoria. Estava nervoso por ser sábado pela manhã, os sacanas já estavam bêbados, e eu ainda não tinha tomado nem uma birita.

Descemos do trem e seguimos para casa, eu precisava comer alguma coisa. Larguei os bagulhos no quarto que arrumaram para mim e comi um sanduíche. Não tomei um banho, não tirei um cochilo, não troquei de roupa.

- Vamos para rua. Meu irmão está nos esperando. – disse meu primo.

- Beleza, é bom dar uma volta, fiquei jogado no aeroporto por muito tempo.

Saímos de casa em direção ao metro. Era uma caminhada curta. Entramos no trem.

- Não vamos pagar? – perguntei.

- Ah, são apenas duas paradas. Precisa não.

Ficava claro que não só na Polônia a galera se fazia de cego. Claro que brasileiro sempre quer tirar vantagem em tudo, e tenho certeza que se o mesmo sistema aplicado na Alemanha, Polônia ou Rep. Tcheca fosse aplicado no Brasil as empresas de transporte público iriam a falência no primeiro mês. Era simplesmente colocar o bilhetinho na máquina e se alguém resolvesse checar você mostraria. Na Rep. Tcheca os homens que faziam o controle só paravam japoneses turistas, e iam de monte em cima da pessoa, tipo 15 contra um ou 2. Na Polônia eles andam em pares, e já vi muita gente conseguir fugir na corrida. Mas na Alemanha o controle parecia ser mínimo. Ao menos não vi ninguém sendo verificado. Essa era a deixa para BR não por o bilhete.

Seguimos para o centro, descemos em Neumarkt ( Novo Mercado) e seguimos com destino à catedral, Döm. Meu primo esperava encontrar com seu irmão, meu outro primo é claro, em meio a bagunça das promoções pós-Natal. Andamos em círculos até recebermos a ligação da mulher do meu primo no 2. Estavam na Zara esperando a gente. Cumprimentos, abraços, matando a saudade da família e tudo mais. Fomos dar uma volta, pois o primo no 2 embarcaria ao Brasil no dia seguinte. A idéia era achar os últimos presentes para que ele levasse. Eu tinha comprado uma camisa da seleção polonesa de futebol para o meu pai, e entregaria, era o suficiente. Já o meu primo no 2 estava catando presente para toda a famíla, e acredite, a famíla é grande.

Ajudando nas compras no maior estilo "vai lacraia".

Acabadas as compras, era hora de parar para descansar um pouco. Andamos um bocado durante aquele resto de manhã. Paramos num café e saiu a pergunta:

- Vai querer beber o que, Belino?

Só me vinha a cerveja que os alemães estavam bebendo no trem na cabeça. Mas de barriga vazia é complicado. Precisava ao menos comer algo.

- Um cappuccino e um bolinho cairia bem.

Comi e tomei meu café. Saímos de lá para a catedral de Köln para tirarmos umas fotos. É um lugar realmente fantástico. A estrutura da igreja é linda com seu estilo gótico. Além disso, ela é tão imponente que se pode ver praticamente de qualquer ponto da cidade. É um lugar no mundo que vale a pena se ver. Não vou parar para descrevê-la, pois é algo que descreve-se sozinho com o visual. Claro que na internet você encontra imagens, mas não é a mesma coisa. Tem que ser ao vivo e a cores. Além disso, eu escreverei outros posts futuramente sobre a cidade de forma turística, pois dessa vez era para ver a minha raça e com esse propósito eu escreverei esse post.

Em frente a catedral, sem fotos do local para vcs =)


Coffee Break =)



Era hora de ir a taverna tomar uma cerveja. Descemos uma rua e demos de cara com um bar que também era uma pequena fábrica. Era hora da cana começar. Haha. A taverna era bem característica, parecia algo tipo aqueles filmes medievais, bem legal o ambiente. Adentramos e arrumamos um lugar. Estava lotado. Era hora da cachaça.

É cana manolo!

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Tá vivo Tá vivo he he
    Como sempre dá um gozo ler as tuas aventuras, continua.
    Boa sorte para o teu novo emprego.

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  3. Primeiramente boa sorte com o novo emprego meu velho! E agora vamos ao que realmente importa... CERVEJA DE TRIGO ALEMÃ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  4. boa sorte no novo emprego...... trás um desses barris de cerveja para Portugal para me dar

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  5. aqui na NZ rola a fiscalização em massa, muito dificil alguém conseguir burlar o pagamento. rsrs

    beba com moderação hahaha

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  6. "- É o time joga hoje. – Falou meu primo.

    - Mas o povo já está enchendo a cara às 11 da matina?

    - Normal, pai. Esse povo é assim. O time o Köln não ganha um jogo, mas é só um motivo pra encher a cara."

    ué, isso é identico ao que acontece aqui em salvador com os torcedores do bahia, ou não? se bem que agora inverteu, o bahia subiu (como só deus sabe, timinho mto fraco) e o vitória desceu...

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